9/25/2004

MORAL SARMENTO

O ministro Morais Sarmento INSULTOU, com refinada demagogia, a dignidade de todos os docentes quando pediu desculpa aos portugueses pelos incómodos derivados da catastrófica (não) colocação dos professores: o seu mea culpa visa - especificou - em 1º lugar «as famílias» e só depois - acrescentou com indisfarçável displicência - «os professores». É preciso ter muitíssima lata! Alguém duvida de que neste transe são mesmo os professores (respectivas famílias incluídas, senhor ministro!) os cidadãos mais dramaticamente agredidos? Querem priorizar o educando desprimorando o educador ?

Trolaró

Ao contrário da maioria dos chefes, Santana Slotes é quem diz não a última mas sim a primeira palavra sobre múltiplos assuntos do país (os seus ministros levam-no a corrigir-se posteriormente). Creio que este seu gosto pela primeira opinião é apenas o resultado da sua própria concepção do cargo de Primeiro-Ministro. Sui generis.

9/24/2004

O ladrão

Roubaram ontem à noite o carro ao Miguel João. Os amigos ouviram-no lastimar-se do sucedido.
"Tinhas alarme?", perguntou-lhe um.
"Devias ter uma garage para o carro!", gritou-lhe outro.
"Se calhar deixaste alguma coisa à vista lá dentro!", disse-lhe em tom crítico um terceiro.
O Miguel João ouviu pacientemente os seus queridos amigos. Depois foi a sua vez de perguntar:
"Já agora, vocês não acham que quem roubou o meu carro está inocente, pois não?"

Online

Na vida estamos continuamente online, ou a apreender novidades ou a retirar as penas de uma aprendizagem anterior para recobrir o corpo com uma nova plumagem de conhecimentos.

9/18/2004

abUso de Título Académicos


Com os cumprimentos do comentador "António":
"Sinto-me destitularizado, deslicenciado, não sei, desmaterializado,escriturializado, des(a)cademisado, sei lá, falta-me qualquer coisa, assim, nem um titulozinho nem nada, e tão de repente, não é? ai a pronúncia do norte do Eng. Ludgero deixou-me arrepiado, pois, e agora, passo a Senhor Marrachinho? Por escrito Sr. Marrachinho? Substituir Doutor, Doutor ou Engenheiro, Engenheira por Senhor, Senhora vai dar em pior, que coisa, chega a aborrecer ... e a coisa vem despersonalizada, desregrada, ad hoc, cada uma que ache bem, faça o que entender, temos rebaldaria pela certa; e os critérios, vagos, indeterminados, perigosos: respeito, boa educação, nível hierárquico, enquadramento profissional, tudo num relance, antes de cumprimentar um tipo há que ter o CV à mão, scan, o cumprimento tem que contemplar toda a estrutura socio-profissional do interlocutor, vamos que agente se cruza no corredor com alguém e não basta sussurrar "Engenheiro" e tá cumprimentado, e nas reuniões/almoços/colóquios, tem que ser servido o menu socio-profissional nas placazinhas com o nome dos participantes/comensais/auditores? já para não perguntar como é que o empresariado português passa a tratar os empregados, doutorados que sejam? E como é que o pessoal trata o patrão? Ao menos o Engenheiro era um encanto, suave, português, não custava quase nada, era tinto que fosse ou não fosse, tanto melhor! há Colegas brasileiras que me tratam por seu Marrachinho, acho que vou oferecer esta à AEP, porque a língua brasileira também é português, e depois, desde há dois ou três anos para cá tenho crescentemente passado por António, por aqui ainda é raro mas em diversos círculos é o meu nome de guerra, até que gosto, é o primeiro, e soa estranho, fui Tó-Zé toda a vida, desde que me lembro, também me lembro de ser António José quando me falavam em voz alta, imediatamente antes da bordoada; Soares em certas latitudes profissionais, Marrachinho só desde há dez anos, ou até menos pois as mais das vezes é por Dr. Marrachinho que me tratam, então se assim me apresentam tende a ficar, quase ninguém muda a forma de tratamento inicial, enfim, ao menos no meio profissional, então não me tirem tudo, peço o favor de merecer um "seu", vou sugerir ao seu Ludgero que adopte o seu, a ver se esta história não cai na rua, isto o Engenheiro lembra-se de cada uma ... e depois aquilo da produtividade assenta-lhe mal que se farta ... olá, a produtividade não era aquilo dos aumentos? Espera, acho que sembre alinho, ó Marques."

"António"

9/17/2004

Pessoas

Os políticos olham as pessoas como votantes
Os comerciantes como compradores
Os banqueiros como depositantes
Os patrões como recursos humanos.

Quem olha para as pessoas como pessoas?

Matriz de Acontecimentos (17 Setembro 2004)


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9/14/2004

Parabéns...

Fez ontem (13 Setembro) um ano que foi colocada a primeira entrada no A-Z WEBLOG. Como o tempo passa! Pode ser lida AQUI e talvez possa servir de base para um balanço anual. Que tal?

O Funil

Com saudações amigas para todos e após umas algo imerecidas férias, retomo o nosso blog com um brevíssimo apontamento, baseado na fonética do -u- (de "profundo" e "escuro") e do -i- (de "fino" e "sibilino").

O funil
afunda
e afila,
enche
e gargareja,
desenche
e goteja.

Sem fundo p'ra si
intermezzo apenas,
o funil é
altruísmo
largueza
estreiteza
um -u- que desaparece
num -i- bicudo,
que celeremente
esvazia tudo.

9/09/2004

Matriz de Acontecimentos (9 Setembro 2004)


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9/02/2004

Matriz de Acontecimentos (2 Setembro 2004)


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