Com os cumprimentos do comentador "António":
"Sinto-me destitularizado, deslicenciado, não sei, desmaterializado,escriturializado, des(a)cademisado, sei lá, falta-me qualquer coisa, assim, nem um titulozinho nem nada, e tão de repente, não é? ai a pronúncia do norte do Eng. Ludgero deixou-me arrepiado, pois, e agora, passo a Senhor Marrachinho? Por escrito Sr. Marrachinho? Substituir Doutor, Doutor ou Engenheiro, Engenheira por Senhor, Senhora vai dar em pior, que coisa, chega a aborrecer ... e a coisa vem despersonalizada, desregrada, ad hoc, cada uma que ache bem, faça o que entender, temos rebaldaria pela certa; e os critérios, vagos, indeterminados, perigosos: respeito, boa educação, nível hierárquico, enquadramento profissional, tudo num relance, antes de cumprimentar um tipo há que ter o CV à mão, scan, o cumprimento tem que contemplar toda a estrutura socio-profissional do interlocutor, vamos que agente se cruza no corredor com alguém e não basta sussurrar "Engenheiro" e tá cumprimentado, e nas reuniões/almoços/colóquios, tem que ser servido o menu socio-profissional nas placazinhas com o nome dos participantes/comensais/auditores? já para não perguntar como é que o empresariado português passa a tratar os empregados, doutorados que sejam? E como é que o pessoal trata o patrão? Ao menos o Engenheiro era um encanto, suave, português, não custava quase nada, era tinto que fosse ou não fosse, tanto melhor! há Colegas brasileiras que me tratam por seu Marrachinho, acho que vou oferecer esta à AEP, porque a língua brasileira também é português, e depois, desde há dois ou três anos para cá tenho crescentemente passado por António, por aqui ainda é raro mas em diversos círculos é o meu nome de guerra, até que gosto, é o primeiro, e soa estranho, fui Tó-Zé toda a vida, desde que me lembro, também me lembro de ser António José quando me falavam em voz alta, imediatamente antes da bordoada; Soares em certas latitudes profissionais, Marrachinho só desde há dez anos, ou até menos pois as mais das vezes é por Dr. Marrachinho que me tratam, então se assim me apresentam tende a ficar, quase ninguém muda a forma de tratamento inicial, enfim, ao menos no meio profissional, então não me tirem tudo, peço o favor de merecer um "seu", vou sugerir ao seu Ludgero que adopte o seu, a ver se esta história não cai na rua, isto o Engenheiro lembra-se de cada uma ... e depois aquilo da produtividade assenta-lhe mal que se farta ... olá, a produtividade não era aquilo dos aumentos? Espera, acho que sembre alinho, ó Marques."
"António"
"António"
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