Hoje em dia - e bem mais que há alguns anos - consumo ferozmente jornais, revistas, e noticiários da rádio e das Sic, CNN, SNews. Verifico depois que me sinto claramente mal pela desgraçada visão que me transmitem deste pobre mundo que talvez não fosse muito diferente antes da industrialização da notícia. Noticia-se tudo do mais insignificante e até falso, ao mais ridículo e nisso vamos consumindo o nosso tempo sem sobrar para escutar uma boa música e mergulhar num excelente texto. Até a "navegação " na Net já sinto estar a passar dos limites. Dou comigo a apurar a vista em páginas do mais absurdo que se possa imaginar. Acho que tomei uma daquelas decisões tipo " Vou deixar de fumar ! " Rui Costa
9/25/2003
Eu, o João Ratão
Se isto do blog é para irmos mascarados, disfarço-me de Joăo Ratăo!
Confesso que năo estava preparado para escolher um pseudónimo pelo que passo a partilhar algumas reflexőes provocadas por este processo.
Claro que o Capuchinho Vermelho me inspirou (também quem năo se inspiraria...), mas tenho o mérito de ter evitado a opçăo mais óbvia, e apetecível, de fazer de Lobo Mau.
Por outro lado é uma máscara que năo distorce muito a realidade, aquela cena do caldeirăo podia mesmo ter acontecido comigo. E a outra de ir atrás do som da flauta, já aconteceu com cantigas...
Mas năo será prejudicial? As damas assustam-se com os ratos!
Falso! Aqueles gritinhos năo correspondem a uma rejeiçăo. Săo uma forma de manifestaçăo de excitaçăo mal contida. (Năo procurem a fundamentaçăo nas teorias do tio-bisavô Sigmund, pois ele năo teve oportunidade de observar as primeiras manifestaçőes que levaram a esta conclusăo - ocorreram na década de sessenta do século passado quando as teenagers avistavam os Beatles).
Note-se ainda que os ratos, e principalmente os ratőes, săo poderosos e influentes. Na idade média iam suplantando os humanos e muito recentemente dominavam o nosso país - várias desgraças do passado recente vinham enquadradas pela frase: «Segundo informaçőes oriundas do Rato...».
Mas o argumento definitivo ocorreu com a lembrança de que as histórias de ratos que ultrapassam o universo dos contos infantis estăo insuficientemente divulgadas pelo que constituem uma reserva a considerar na alimentaçăo deste blog. Atente-se no caso seguinte, recentemente recebido via email:
Encontram-se tręs ratos e começam a falar, vangloriando-se dos seus feitos.
Diz um:
-Quando vejo uma ratoeira, subo para cima dela, deito-me de costas, dou um pontapé na barra, agarro-a com os dentes e faço meia hora de flexőes nela.
O segundo rato diz:
-Pois eu, quando vejo veneno, junto o máximo possivel, levo-o para casa e ,no dia seguinte, tomo-o com o café da manhă, para poder andar porreiro o resto do dia.
Entăo, o último diz com enfado:
-Já năo tenho pachorra para ouvir as vossas tangas... Vou para casa «papar» o gato.
Confesso que năo estava preparado para escolher um pseudónimo pelo que passo a partilhar algumas reflexőes provocadas por este processo.
Claro que o Capuchinho Vermelho me inspirou (também quem năo se inspiraria...), mas tenho o mérito de ter evitado a opçăo mais óbvia, e apetecível, de fazer de Lobo Mau.
Por outro lado é uma máscara que năo distorce muito a realidade, aquela cena do caldeirăo podia mesmo ter acontecido comigo. E a outra de ir atrás do som da flauta, já aconteceu com cantigas...
Mas năo será prejudicial? As damas assustam-se com os ratos!
Falso! Aqueles gritinhos năo correspondem a uma rejeiçăo. Săo uma forma de manifestaçăo de excitaçăo mal contida. (Năo procurem a fundamentaçăo nas teorias do tio-bisavô Sigmund, pois ele năo teve oportunidade de observar as primeiras manifestaçőes que levaram a esta conclusăo - ocorreram na década de sessenta do século passado quando as teenagers avistavam os Beatles).
Note-se ainda que os ratos, e principalmente os ratőes, săo poderosos e influentes. Na idade média iam suplantando os humanos e muito recentemente dominavam o nosso país - várias desgraças do passado recente vinham enquadradas pela frase: «Segundo informaçőes oriundas do Rato...».
Mas o argumento definitivo ocorreu com a lembrança de que as histórias de ratos que ultrapassam o universo dos contos infantis estăo insuficientemente divulgadas pelo que constituem uma reserva a considerar na alimentaçăo deste blog. Atente-se no caso seguinte, recentemente recebido via email:
Encontram-se tręs ratos e começam a falar, vangloriando-se dos seus feitos.
Diz um:
-Quando vejo uma ratoeira, subo para cima dela, deito-me de costas, dou um pontapé na barra, agarro-a com os dentes e faço meia hora de flexőes nela.
O segundo rato diz:
-Pois eu, quando vejo veneno, junto o máximo possivel, levo-o para casa e ,no dia seguinte, tomo-o com o café da manhă, para poder andar porreiro o resto do dia.
Entăo, o último diz com enfado:
-Já năo tenho pachorra para ouvir as vossas tangas... Vou para casa «papar» o gato.
9/18/2003
Elingsh...
"Aoccdrnig to a rscheearch at an Elingsh uinervtisy, it deosn't mttaer in waht oredr the ltteers in a wrod are, the olny iprmoetnt tihng is taht the frist and lsat ltteer is at the rghit pclae. The rset can be a toatl mses and you can sitll raed it wouthit porbelms. Tihs is bcuseae we do not raed ervey lteter by it slef but the wrod as a wlohe."
9/16/2003
EUA vs Iraque
É, pelo menos, pedagógico ver hoje os Estados Unidos serem obrigados a deixar, relativamente ao Iraque, o seu anti-democrático perfil "arrogante", para adoptarem perante os anteriores países "inimigos" da ONU um muito constrangido "ar rogante".
JMCO
JMCO
9/13/2003
Sobre o AZ-Weblog...
Constitui um perfeito truísmo dizer que a necessidade de comunicar é própria do ser humano. Numa altura em que a humanidade é constantemente bombardeada com informação através de vários tipos de media, cria-se frequentemente dentro de nós uma vontade forte de manifestar pontos de vista. À opressão, que afoga e atabafa, reage-se com a ex-pressão. Dificilmente se poderia encontrar um meio mais adequado para fazer sair essa pressão que se exerce sobre nós do que através de um diário virtualmente gratuito, que a ninguém se impõe e ninguém nos impõe. Oportunidades como esta estão a tornar-se relativamente raras nos nossos dias, pelo que não fazer uso deste meio poderá parecer pura distracção ou excessivo comodismo.
É, por outro lado, uma actividade em que, no grupo, não há competição. Em vez dela, amizade. E liberdade. Se um lema está subjacente a toda a equipa deste blog, esse lema é dar-para-receber. Com a simplicidade de um grupo que tem a consciência de ser amador e honesto. As nossas contribuições poderão ser mais sérias ou mais jocosas, mais objectivas ou de pendor puramente subjectivo, mas a nossa honestidade estará sempre lá.
Num weblog, tal como sucede com uma teia ("web") estrategicamente colocada, procura-se captar algo do exterior, estabelecendo depois uma partilha mútua. Os nossos textos, com temática de A a Z, são pela sua natureza sempre passíveis de ser enriquecidos, seja por comentários opinativos, seja por adições bem vindas. Nada há que se esgote em si mesmo, nada se completa, tudo se vai formando gradualmente como um mosaico cuja definição de contornos é inatingível. Daí que informações novas, correcções, um outro ângulo de análise ou um olhar criativo e original de leitores interessados recebam da nossa parte, invariavelmente, um bom acolhimento.
Quem somos? Inicialmente - porque podemos vir a crescer em número - formamos um grupo de oito pessoas. A Ariadne é engenheira, a Ana guia-intérprete, o João Ratão engenheiro, o Rui arquitecto; tanto o Sete-Sóis como a Capuchinho Vermelho, a Sete-Luas e o Peter Pan são professores. Para todos, este é um alegre e interessante desafio. "Interessante" é também o adjectivo que gostariam que fosse aplicado por outros ao seu weblog. Tendo plena consciência de que o interesse é sempre algo perfeitamente subjectivo, esperam que os leitores destas ondas considerem apelativos alguns dos temas tratados. Semanalmente, incluiremos um renovado pacote de "sugestões" - um projecto do João Ratão que conta já com alguns anos de realização e que tem aqui o seu prosseguimento.
Dentro de meses faremos o nosso primeiro balanço.
A-Z Weblog
É, por outro lado, uma actividade em que, no grupo, não há competição. Em vez dela, amizade. E liberdade. Se um lema está subjacente a toda a equipa deste blog, esse lema é dar-para-receber. Com a simplicidade de um grupo que tem a consciência de ser amador e honesto. As nossas contribuições poderão ser mais sérias ou mais jocosas, mais objectivas ou de pendor puramente subjectivo, mas a nossa honestidade estará sempre lá.
Num weblog, tal como sucede com uma teia ("web") estrategicamente colocada, procura-se captar algo do exterior, estabelecendo depois uma partilha mútua. Os nossos textos, com temática de A a Z, são pela sua natureza sempre passíveis de ser enriquecidos, seja por comentários opinativos, seja por adições bem vindas. Nada há que se esgote em si mesmo, nada se completa, tudo se vai formando gradualmente como um mosaico cuja definição de contornos é inatingível. Daí que informações novas, correcções, um outro ângulo de análise ou um olhar criativo e original de leitores interessados recebam da nossa parte, invariavelmente, um bom acolhimento.
Quem somos? Inicialmente - porque podemos vir a crescer em número - formamos um grupo de oito pessoas. A Ariadne é engenheira, a Ana guia-intérprete, o João Ratão engenheiro, o Rui arquitecto; tanto o Sete-Sóis como a Capuchinho Vermelho, a Sete-Luas e o Peter Pan são professores. Para todos, este é um alegre e interessante desafio. "Interessante" é também o adjectivo que gostariam que fosse aplicado por outros ao seu weblog. Tendo plena consciência de que o interesse é sempre algo perfeitamente subjectivo, esperam que os leitores destas ondas considerem apelativos alguns dos temas tratados. Semanalmente, incluiremos um renovado pacote de "sugestões" - um projecto do João Ratão que conta já com alguns anos de realização e que tem aqui o seu prosseguimento.
Dentro de meses faremos o nosso primeiro balanço.
A-Z Weblog
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