8/11/2011

Poesia de A a Z

Para a letra I, uma poesia de Irene Lisboa:

Nova, nova, nova, nova

Não era a minha alma que queria ter.
Esta alma já feita, com seu toque de sofrimento
e de resignação, sem pureza nem afoiteza.
Queria ter uma alma nova.
Decidida capaz de tudo ousar.
Nunca esta que tanto conheço, compassiva, torturada
de trazer por casa.
A alma que eu queria e devia ter...
Era uma alma asselvajada, impoluta, nova, nova,
nova, nova!


Se quiser ouvir esta mesma poesia dita por Carmen Dolores, siga a ligação:
http://www.youtube.com/watch?v=FShJQKlefiM

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