12/06/2010

Quem adivinha?

Li há dias dois breves apontamentos que achei curiosos. Eis o primeiro:

O nosso passado está cheio de beleza, de rasgos, mas tem-nos faltado, sobretudo no último século, um esforço menos brilhante mas mais tenaz, menos espectaculoso e com maior perspectiva (...). É essa a razão por que nós somos um povo eternamente saudoso, longe das realidades por termos, em certos momentos, vivido demasiado uma realidade heróica mas falsa.

Eis o segundo passo, em que o mesmo autor tira mais umas tantas ilacções sobre o povo português:

Excessivamente sentimental, com horror à disciplina, individualista sem dar por isso, falho de espírito de continuidade e de tenacidade na acção. A própria facilidade de compreensão, diminuindo-lhe a necessidade de esforço, leva-o a estudar todos os assuntos pela rama, a confiar demasiado na espontaneidade e brilho da sua inteligência.

Já agora, um pequeno teste e uma opinião: de quem são estes dois parágrafos? Embora escritos no passado, serão ainda relativamente válidos no presente?

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