À Ariadne, votos de Natal feliz! Aprecio a erudição, ponderação e sensibilidade que ressaltam dos seus escritos. O seu gosto pelo mundo antigo, pela história e o seu espírito crítico de alerta para com o presente vão decerto merecer-lhe atenção nos seus novos contributos em 2004.
O João Ratão é o grande esteio do blog, com sugestões semanais que o Sete-Sóis tem vindo a melhorar substancialmente do ponto de vista gráfico. A sua ratice leva-o a comentários curtos e incisivos. Boas Festas e um 2004 verdadeiramente electrizante!
Ao Capuchinho cabe a escrita mais irreverente e impetuosa. Gosto. A sua alusão a Wittgenstein fez-me finalmente ler algo do filósofo, de quem tinha apenas numerosas referências. A viagem wittgensteiniana ao interior da mente, com as suas noções de linguagem expressiva e descritiva, ajudou-me a teorizar melhor o desassossego de Pessoa (o “Fernando Pessoas”, na imagem feliz de Saramago), o expressionismo na pintura, e, inter alia, o “Eu não sou eu/nem sou o outro/Sou qualquer coisa de intermédio/Pilar da ponte de tédio/que vai de mim para o outro”, do Mário de Sá-Carneiro, retomado pelo O’Neill. Muitos presentes no seu Natal, Capuchinho.
Ao Sete-Sóis, alma generosa a quem me liga uma amizade especial, um viva pelas suas contribuições linguísticas e um agradecimento pela disponibilização dos seus conhecimentos informáticos a todos nós, utilizadores do blog. Para o Sete-Sóis e a Sete-Luas um Natal muito feliz, com a sua bela Carolina.
Para o velho camarada Rui um abração, na esperança de que os muitos afazeres diários ainda lhe dêem para arquitectar os textos acutilantes que tão bem sabe escrever.
O blog está de boa saúde, a rampa de lançamento funcionou, a viagem continua. Um óptimo 2004 para todos!
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