A coisa não é exactamente nova no mercado, mas foi nova para mim este ano. No Verão, as moscas são tão chatas quanto a gripe o é no Inverno, pelo que um mata-moscas é, em muitos locais de férias, uma peça de equipamento imprescindível para a nossa felicidade. Com pernas e braços naturalmente expostos ao ar para não alimentarmos o calor, só se formos masoquistas a sério é que tiraremos prazer do facto de sermos atacados por moscas que nos utilizam como campos de aterragem. Portanto, com excepção dos produtos químicos que são tóxicos para os bichos mas também para nós, tudo o que venha à mão para o extermínio dessas máquinas voadoras vem a calhar.
Mas raquetes alimentadas a pilhas destinadas a abater moscas no ar?! É chinesice certa, ou pelo menos made in China. Devo dizer que a primeira vez que me deparei com o estranho artefacto, à venda por uns substantivos três euros, me lembrei da ideia das lides tauromáquicas praticadas pelos cavaleiros nobres da Idade Média para assim se treinarem para batalhas contra inimigos humanos: conseguir, do alto do cavalo, que a farpa entrasse no cachaço do bravo touro implicava que, na altura certa e noutro local, o cavaleiro seria suficientemente dextro para cravar a sua espada nas costas ou no peito do inimigo e assim despachá-lo.
Da mesma maneira, pensei, estas raquetes exterminadoras de moscas constituem um óptimo treino para o ténis. Quem acerta num desses insectos voadores ao mesmo tempo que prime o interruptor que faz accionar a pilha e leva à electrocussão da infeliz mosca, está apto a apanhar o bolar seja de um Nadal, seja de um Federer.
Até agora, entretanto, a nossa raquete não apanhou uma única mosca. O motivo é simples: por um lado, matá-las com um mata-moscas clássico enquanto estão pousadas é bem mais simples; por outro, dentro de casa fazer esses gestos amplos, plenos de velocidade e força, contém o elevado risco de levar, para além da mosca, umas tantas molduras com fotos de pessoas sorridentes, a que se juntarão facilmente mais uns tantos berloques de adorno ou mesmo a jarra querida que a tia Sofia nos ofereceu com tanto gosto.
Mas raquetes alimentadas a pilhas destinadas a abater moscas no ar?! É chinesice certa, ou pelo menos made in China. Devo dizer que a primeira vez que me deparei com o estranho artefacto, à venda por uns substantivos três euros, me lembrei da ideia das lides tauromáquicas praticadas pelos cavaleiros nobres da Idade Média para assim se treinarem para batalhas contra inimigos humanos: conseguir, do alto do cavalo, que a farpa entrasse no cachaço do bravo touro implicava que, na altura certa e noutro local, o cavaleiro seria suficientemente dextro para cravar a sua espada nas costas ou no peito do inimigo e assim despachá-lo.
Da mesma maneira, pensei, estas raquetes exterminadoras de moscas constituem um óptimo treino para o ténis. Quem acerta num desses insectos voadores ao mesmo tempo que prime o interruptor que faz accionar a pilha e leva à electrocussão da infeliz mosca, está apto a apanhar o bolar seja de um Nadal, seja de um Federer.
Até agora, entretanto, a nossa raquete não apanhou uma única mosca. O motivo é simples: por um lado, matá-las com um mata-moscas clássico enquanto estão pousadas é bem mais simples; por outro, dentro de casa fazer esses gestos amplos, plenos de velocidade e força, contém o elevado risco de levar, para além da mosca, umas tantas molduras com fotos de pessoas sorridentes, a que se juntarão facilmente mais uns tantos berloques de adorno ou mesmo a jarra querida que a tia Sofia nos ofereceu com tanto gosto.
Mas como objecto de museu ou tema para post no blogue, a raquete electrocutadora vale!
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