O fecho de variadíssimos SAP por todo o país, encerramento que por vezes se limita ao horário nocturno, tem levado a previsíveis manifestações de veemente protesto contra esta medida governamental. Em época de constrangimentos financeiros e de necessidade de seguir a disciplina monetária preconizada pela Eurolândia, a medida pode ser compreensível no mundo dos números. Mas num país em que o número de idosos tem crescido a olhos vistos – e o idoso é, juntamente com a criança, quem mais carece de eventuais e urgentes cuidados médicos – este retrocesso tem necessariamente de ser impopular. A este propósito, dois ditos bem conhecidos são ambos acusatórios. Um deles diz-nos que “Quem dá e torna a tirar, ao inferno vai parar”; o outro “A rico não devas e a pobre não prometas.”
Politicamente, para o partido do governo, é uma situação muito negativa do ponto de vista eleitoral.
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