Admito que, ao contrário de alguns milhares de pessoas, desconhecia até há uns dias atrás estes versinhos sobre Salazar. Quem foi o seu autor? Os poemitas não são extraordinários, mas revestem-se de alguma curiosidade.
Coitadinho
Do tiraninho!
Não bebe vinho
Nem sequer sozinho.
Bebe a verdade
E a liberdade,
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado.
O meu vizinho
Está na Guiné,
E o meu padrinho
No Limoeiro
Aqui ao pé.
Mas ninguém sabe porquê.
Mas, enfim, é
Certo e certeiro
Que isto consola
E nos dá fé:
Que o coitadinho
Do tiraninho
Não bebe vinho,
Nem até
Café.
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