Ontem desapareceu-me um livro que, por esquecimento, deixei numa casa de banho da Fundação Gulbenkian. Numa fracção de segundos. Em bom português, ROUBARAM O MEU LIVRO!
Confesso que já nem consegui prestar grande atenção a Sequeira Costa. Passei o resto do concerto a matutar no assunto, tentando evitar a fúria. Porque o livro me foi dificílimo de arranjar, porque não foi muito barato, e porque preciso mesmo de acabar de o ler.
Não sei se me aborreceu mais o facto de ter sido espoliada, ou o facto disso ter acontecido justamente naquele local. Aliás, se não fosse na Gulbenkian (ou noutro ambiente frequentado pelo mesmo tipo de pessoas) o livro teria desaparecido? Muito provavelmente não.
Apesar de tudo, seria consolador se nos pudéssemos orgulhar de viver num país onde os livros fossem bens preciosos e motivo de cobiça...
Entretanto, dão-se alvíssaras a quem encontrar o meu Manzoni.
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